Portugal é o quarto país da OCDE com maior número de casos de demência e está entre os países com pior resposta para este problema. Com uma taxa de prevalência de demência de 19,9 casos por 100 mil habitantes, bem acima da média da OCDE (14,8), as dificuldade de acesso, falta de especialistas e orientações clinicas nos cuidados de saúde primários, desarticulação de serviços sociais e poucas respostas da comunidade são alguns dos desafios com que estes doentes e suas famílias de defrontam e que os impedem de ter mais autonomia e dignidade no processo.

A demência está intimamente associada ao envelhecimento da população e a projeção para 2037 não é animadora: 31,3 casos por 100 mil habitantes, o que poderá significar uma subida ao terceiro lugar em termos de prevalência. Em 2017 a demência atingia 19 milhões de pessoas nos países da OCDE, número que deverá disparar em 2050 para os 41 milhões. Os custos de saúde e sociais da demência nos países da OCDE estão estimados em 847 mil milhões de euros por ano. Conscientes deste problema, a Associação Alzheimer Portugal tem como missão promover a qualidade de vida das pessoas com demência, dos seus familiares e cuidadores, no respeito absoluto pelos Direitos fundamentais à Liberdade e à Autodeterminação, promovendo a sua autonomia e o seu envolvimento social. A Associação Alzheimer Portugal foi fundada em 1988 e apoia atualmente 110  beneficiários com uma equipa de 18 pessoas. Com o apoio dos Embaixadores da Mudança querem simplesmente comprar fraldas para os seus beneficiários, garantindo que o cuidado e serviços primários de higiene se mantenham neste grupo garantindo que pessoas com demência vêem satisfeitos os seus direitos básicos.